segunda-feira, 26 de maio de 2008

A Chuva

Cai Chuva
Inunda a vida,
Toca as almas,
Gotas se espalham
E o caminho atrapalham
Livremente...
Está a chover
Em tardes de Maio,
Espanta um lacaio
Dos bosques escravo.
Graciosamente...
Canção de embalar,
Fada infantil
Que com gesto febril
As crianças põe a dormir.
Lentamente...
Cai Chuva,
A cidade habita,
O Dia anoitece
-Algo acontece?-,
Chora a Noite
E o sonho aparece
Docemente...
Está a chover
E assim ela age:
Livremente,
Graciosamente,
Lentamente,
Docemente...
Cai Chuva
Cai na palma da minha mão
Aclaras minha mente
Negras meu coração!

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom dia.

Este poema está muito bonito.
Parabéns.